É necessário silêncio e quietude física para interagir com a obra. O visitante senta numa espécie de almofada-sensor com microfones e luzes (LED) à volta, mais um balão metereológico para que através dele consiga vivenciar a metamorfose de uma lagarta em borboleta azul, em uma genética que manipula fótons. A imagem do tecido azul das asas acontece por uma projeção que mostra que elas não são azuis por pigmentação, mas, sim, por modelos e estruturas de design.
http://www.youtube.com/watch?v=pfvh4WtvTS8
http://www.youtube.com/watch?v=ZrIaiC3B1Yg
Apesar da parte óptica ser super interessante, o mais fascinante é poder penetrar nos segredos sonoros das transformações celulares, trazidas pela gravação dos sons dos tecidos em transformação – ampliação de vibrações celulares – obtidas pelo microscópio de força atômica, que de algum modo escaneia a topografia dessas superfícies através de uma ponta muito afiada. As vibrações são elevadas até o nível da percepção auditiva humana.
“A gravação acusa um ritmo próprio que registra explosões alternadas por silêncio, conservando um background constante de oito bombas ou “corações”. Assim, a instalação questiona a preponderância tradicional do sentido da visão sobre o da audição, colocando-os no mesmo grau de importância.” (Victoria vesna e James Gemzewski)
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