quinta-feira, 30 de abril de 2009

G1 - Kit touchatag




O que é?
Kit touchatag baseado em chips RFIDs.
O kit Touchatag permite ligar objetos do mundo real para o mundo on-line, o input é interpretado por uma aplicação Web, que pode disparar ações em outras: adicionar um contato numa rede social, tocar uma música, comprar um produto.
RFIDs são chips que funcionam sem alimentação de energia e que podem ser reconhecidos pelo computador mediante aproximação ou toque
Basta encostar o chips no leitor para disparar ações. Estes chips podem ser colados em objetos do dia-a-dia que possuem uma conexão semântica com o objetivo da ação.
Digamos que você queira usar o sua caneca de café para acessar um jornal online.
Iniciando uma aplicação com um tag RFID:


Coloque a caneca sobre o leitor. O leitor irá acionar o seu browser da Internet para abrir as notícias do site.
No video a seguir a aplicação que foi criada é um atalho para vídeos do Pica-Pau no Youtube através do boneco de pelúcia do Pica-Pau.

http://www.youtube.com/watch?v=rmS6LK6OrXo


Por que?
O objetivo do kit é fornecer infra-estrutura para desenvolver a “internet das coisas”, tornando mais fácil o uso do computador, por exemplo para crianças, idosos e pessoas portadoras de deficiência . Este projeto me chamou a atenção pela interação através dos chips RFIDs e por ser uma forma fácil e barata de criar interfaces tangíveis que permite uma transição mais suave entre o mundo físico e o virtual.
Como?
Etiquetas RFID podem ser lidos por um leitor RFID touchatag USB e por alguns modelos de telefones móveis. 2D barcodes podem ser lidos por qualquer telefone celular com uma câmera - desde que você tenha instalado o leitor do software.RFID (Radio-Frequency IDentification). Trata-se de um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos chamados de tags RFID. Uma tag ou etiqueta RFID é um transponder, pequeno objeto que pode ser colocado em uma pessoa, animal, equipamento, embalagem ou produto, dentre outros. Ele contém chips desilício e antenas que lhe permite responder aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora. Além das tags passivas, que respondem ao sinal enviado pela base transmissora.
Os chips RFID não são novidade. Sua patente tem mais de 40 anos.Porém, até bem pouco tempo sua aplicação era meramente utilitária: cartões de ponto, tickets de passagens, etiquetas de supermercado. Só agora que alguns designers começam a exploração de seu potencial para a expressão estética, afetiva, comunicação, educação e outras aplicações baseadas no desenvolvimento tecnológico.

Um exemplo da aplicação destes chips em seres humanos:
http://www.youtube.com/watch?v=Gfvj5d5XI7g

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tempos modernos, pós modernos ou 2.0?

http://www.youtube.com/watch?v=cL9Wu2kWwSY&eurl=

Robô com neurônios

Neurônios mesmo! Celulinhas sobre silício. É o que o pesquisador Kevin Warwick está desenvolvendo.
As células de rato foram espalhadas em cima um arranjo de eletrodos, e após 20 minutos já estavam formando conexões. "Esta é uma resposta inata dos neurônios", disse Warwick, "eles tentam se ligar e se comunicar".

http://www.youtube.com/watch?v=1-0eZytv6Qk

Cultivando as células mais uma semana, já foi possível fazê-las responder a estímulos elétricos. Aí é que puseram este "cérebro" num robozinho com duas rodinhas e sensores.
Esta conversa entre os neurônios e os sensores é que comandam o comportamento do robô, que pode desviar de obstáculos.

Ele começou batendo muito a cabeça, mas depois de algumas semanas as ligações dos neurônios se fortaleceram e o desempenho melhorou. Pode-se dizer que ele aprendeu.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Blue Morph

É necessário silêncio e quietude física para interagir com a obra. O visitante senta numa espécie de almofada-sensor com microfones e luzes (LED) à volta, mais um balão metereológico para que através dele consiga vivenciar a metamorfose de uma lagarta em borboleta azul, em uma genética que manipula fótons. A imagem do tecido azul das asas acontece por uma projeção que mostra que elas não são azuis por pigmentação, mas, sim, por modelos e estruturas de design.


http://www.youtube.com/watch?v=pfvh4WtvTS8


http://www.youtube.com/watch?v=ZrIaiC3B1Yg


Apesar da parte óptica ser super interessante, o mais fascinante é poder penetrar nos segredos sonoros das transformações celulares, trazidas pela gravação dos sons dos tecidos em transformação – ampliação de vibrações celulares – obtidas pelo microscópio de força atômica, que de algum modo escaneia a topografia dessas superfícies através de uma ponta muito afiada. As vibrações são elevadas até o nível da percepção auditiva humana.

A gravação acusa um ritmo próprio que registra explosões alternadas por silêncio, conservando um background constante de oito bombas ou “corações”. Assim, a instalação questiona a preponderância tradicional do sentido da visão sobre o da audição, colocando-os no mesmo grau de importância.” (Victoria vesna e James Gemzewski) 

Quantum Tunell

Na instalação, um “túnel” ativa o espaço entre dois locais iguais, espalhados, no qual são projetadas imagens do público e em seguida transformadas em partículas, distorcidas pela captação e pela sobreposição de outras. Com a locomoção de novas pessoas no ambiente, a imagem fraciona-se em partículas e em ondas e o som segue o mesmo processo.

http://scienceworld.wolfram.com/physics/Tunneling.html

O mundo nano.

Ver é crer” não se aplica à nanotecnologia, tanto no sentido filosófico quanto no visual, pois não há nada que seja remotamente visível a ponto de ter uma prova de sua existência. Numa escala atômica e molecular, os dados são gravados por meio do sentir e do sondar, de uma maneira muito abstrata.

Os trabalhos desenvolvidos pela artista e designer Victoria Vesna e pelo cientista James Gimzewisk, na UCLA ART/SCI Center apresentam esta nova ciência como se fosse uma mudança em nossa percepção da realidade, de uma cultura puramente visual para uma baseada no sentir e na conectividade.

O que nos vemos hoje em dia quando se trata de historias e imagens, é a maneira de pensar do século XX, geralmente focada nas máquinas. A ciência e as artes midiáticas são poderosas sinergias, podendo gerar uma nova cultura com novas estéticas e definições biologicamente inspiradas.


zero@wavefunction

Para atualizar a instalação foi usado um programa especial desenvolvido por Josh nimoy, do departamento de Design/Media ARTS da UCLA. A idéia do projeto foi gerar uma interação física entre a sombra das pessoas e a imagem digitalizada de buckyballs, as células emitem um som quando são "tocadas".


http://www.youtube.com/watch?v=pB8OgSWISGU


As pessoas sabem o que querem mas também querem aquilo que não sabem:

Imagine um futuro em que seja possível conectar o cérebro através de interface com uma rede mundial (dê o nome que você quiser a essa rede). Esta pessoa poderia pedir informações diretamente à rede e elas poderiam ser projetadas, como uma ilusão, na área do cérebro responsável pela visão. Ate aqui fantástico mas imaginemos que a pessoa, descuidada de mecanismos de segurança, não atualize seu dispositivo de proteção, permitindo um acesso de bio-hacker do futuro, o qual assumindo o controle, faz com que ela cometa um crime. Quem é o responsável nesse caso? A pessoa que foi feita de marionete ou aquele que a manipulou?

Estas perguntas ficam por enquanto sem respostas mas o fato de podermos formulá-las mostra que nossa tecnologia não está tão longe de trazer tais problemas para o nosso dia-a-dia.

A menos de 30 anos, comunicadores pessoais já existiam nos filmes da série Jornada nas Estrelas. Hoje em dia, o famoso “comunicador do dr. Spock” chegou, e nós achamos que o mundo sem os celulares seria impossível.

Uma prova disso são os incansáveis estudos para alcançar o olfato original das coisas virtualmente.


Televisão com cheiro:

http://www.youtube.com/watch?v=pCPL3r2puDo